Costumo dizer que detesto escrever sobre quem eu gosto só depois que este já estiver morto, mas creio que a velocidade da morte é bem mais rápida (infelizmente!) que o tempo que possuo para tantos homenagear, nem minha mão nem minha inspiração chega ao alcance dos vários tipos de violências que a dama de negro nos trás, seja ela uma violência natural ou a violência causada por forças externas. E confesso que são muitos os que eu gostaria de escrever sobre, mas como reafirmo, nem sempre dá. Infelizmente, hoje logo pela manhã recebi uma noticia que para muitos já não era nenhuma surpresa, já que para esses muitos já era uma morte anunciada, por não pensar assim, por ser otimista demais, e acreditar que sempre haverá tempo para uma segunda chance, fiquei sem chão quando ouvi, vi e li sobre o que era muito triste, mas que aconteceu: Amy Winehouse no auge de seus 27 anos de idade morre nesta manhã de 23 de julho de 2011. Essa cantora das boas, que veio com um mistura de soul, rhythm and blues e sei lá mais o quê, mas que era maravilhosamente ótima de se ouvir, não agüentou a guerra que travava consigo mesmo, que era a de se libertar das correntes infernais da droga, do álcool e do cigarro. Não costumo pegar leve com quem faz isso consigo mesmo, pois no dia a dia vejo a avalanche de informações que nos recai a toda hora sobre esse assunto, então acredito que não há quem entre nessa por ser um pobre desavisado, e sim por uma carência que acho absurda, mas como não posso usar meu pensamento como parâmetro para as angustias ou necessidade de “prazer” de ninguém, só me resta lamentar, não somente pelo valor artístico que se perde hoje, mas sim por mais uma vida que marca mais um ponto para vitoria do narcotráfico e da indústria do álcool e do tabaco. Não há quem não ouça sobre casos não bem terminados para quem se aventura por esses caminhos, mas mesmo assim me parece que quando algo vai mal na vida de muita gente, o caminho escolhido é esse, droga, álcool e cigarros e o que mais aparecer dentro dessa linha de destruição. Um milhão a zero pra estes que vivem desse comercio infame, e aqui falo tanto de traficantes, quanto para os renomados e autorizados senhores fabricantes de bebidas alcoólicas e de fumo, pois na minha torpe visão não vejo muitas diferenças entre um e outro, a não ser a questão da legalidade para um e para outro não! E antes que seja chamado de falso moralista e coisas assim, volto a falar daquela que é merecedora dessa postagem, mesmo que tardiamente, pois agora Amy incorpora o exercito de artistas que tanto influenciaram e nos fizeram tão bem com seus acordes e presenças marcantes, como Janis Joplin, Raul Seixas, Kurt Cobain, Syd Barrett, Jimmy Hendrix, Elis Regina, Jim Morrison, Bon Scott, Sid Vicious, Cássia Eller, Brian Jones e John Bonham. Bizarro é pensar que muitos destes morreram justamente ao completar 27 anos. O curioso é que existe um chamado Clube dos 27, justamente por isso, e na qual a Amy agora é a nova integrante.
Amy Jade Winihouse nasceu em 14 de setembro de 1983, no bairro Southgate de Londres, Inglaterra, em meio a uma família judaica muito ligada ao jazz. Vencedora de nada mais nada menos num curto tempo de carreira, de cinco Grammy Awards, o Oscar da música.
Seu primeiro disco “Frank”, de 2003, lançado só na Inglaterra, teve uma repercussão incrível, foi bem aceito pela critica e pelo público do seu país. Por volta desta época foi comparada as muitas divas do jazz, como Sarah Vaughan e Macy Gray.
“Back to Black”, seu segundo disco é que foi o fator determinante para uma grande projeção internacional, tanto é que recebeu seis indicações ao Grammy de 2008, levando assim cinco premiações, como canção do ano, gravação do ano, artista revelação, melhor álbum vocal pop, melhor performance vocal pop feminina. Depois do sucesso alcançado deste segundo álbum, houve uma verdadeira corrida mundial para se adquirir o primeiro disco “Frank”. Amy ganhou outras premiações como o Brit Award como melhor artista feminina britânica em 2007. Recebe também o Mojo Awards, melhor canção do ano. Assim como os prêmios da Europe Awards, Mtv Video Awards, Mercury Prize Awards, Q Awards, Elle Style Awards , Ivor Novello Awards , South Bank Show Awards , Meteor Irish Music Awards e outras . E aqui não cabe que eu fale sobre os vários escândalos ou as possíveis idas e voltas com seu ex-marido, Blake Fielder, que cumpre pena por agressão ao dono de um pub, e nem sobre outras coisas mais que a ela é dado crédito, o que vale mesmo é a grande perda dessa cantora jovem, de talento arrasador, e que muito ainda havia a nos ofertar e a ela mesma, afinal possuía toda uma vida pela frente.
Amy Jade Winihouse nasceu em 14 de setembro de 1983, no bairro Southgate de Londres, Inglaterra, em meio a uma família judaica muito ligada ao jazz. Vencedora de nada mais nada menos num curto tempo de carreira, de cinco Grammy Awards, o Oscar da música.
Seu primeiro disco “Frank”, de 2003, lançado só na Inglaterra, teve uma repercussão incrível, foi bem aceito pela critica e pelo público do seu país. Por volta desta época foi comparada as muitas divas do jazz, como Sarah Vaughan e Macy Gray.
“Back to Black”, seu segundo disco é que foi o fator determinante para uma grande projeção internacional, tanto é que recebeu seis indicações ao Grammy de 2008, levando assim cinco premiações, como canção do ano, gravação do ano, artista revelação, melhor álbum vocal pop, melhor performance vocal pop feminina. Depois do sucesso alcançado deste segundo álbum, houve uma verdadeira corrida mundial para se adquirir o primeiro disco “Frank”. Amy ganhou outras premiações como o Brit Award como melhor artista feminina britânica em 2007. Recebe também o Mojo Awards, melhor canção do ano. Assim como os prêmios da Europe Awards, Mtv Video Awards, Mercury Prize Awards, Q Awards, Elle Style Awards , Ivor Novello Awards , South Bank Show Awards , Meteor Irish Music Awards e outras . E aqui não cabe que eu fale sobre os vários escândalos ou as possíveis idas e voltas com seu ex-marido, Blake Fielder, que cumpre pena por agressão ao dono de um pub, e nem sobre outras coisas mais que a ela é dado crédito, o que vale mesmo é a grande perda dessa cantora jovem, de talento arrasador, e que muito ainda havia a nos ofertar e a ela mesma, afinal possuía toda uma vida pela frente.
Segue um trecho do poema que escrevi, em 2008, logo quando soube que Amy estava envolvida com drogas, álcool e cigarros:
“Eu sei que ainda se pertence
Mas agora não pense
Que você é um só coração
Ao andar pelas ruas, repare
Todas as casas, cinemas e bares
Contigo estão
Um pouco de ti vão querem ficar
Mas para isso você deve estar
Com pensamentos em tons azuis
Não há quem não te ouça
E não diga: Deus como essa moça
Carrega nas veias a voz dos velhos blues!"
- Amy –
02/06/08 as 00h28min.
Fica aqui o meu agradecimento a você, Amy, pelos momentos sonoros e tão viajantes (mesmo que eu seja um careta, eu também viajo sem sair do lugar!), momentos que você me ofereceu e a muitos outros, com certeza.
Um abraço, sempre!
Mu®illo diM@tto♪
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado visitante amigo(a) pelo seu comentário, por favor aguarde minha aprovação. Volte sempre!