Acabei de saber
através de um amigo, que Lenine, esse músico dos bons, estará no dia 31 de
julho deste ano no Festival de Inverno de Paranapiacaba..., onde é isso?! É em
Santo André, estado de São Paulo, e aqui poderia falar maravilhas de lá, que
foi através da ferrovia São Paulo Railway que ela foi fundada, quando assim inauguraram
a Estação de Alto da Serra em janeiro de 1867 e tudo o mais, mas como aqui não
é um blog de turismo (o que penso ainda em fazer, tudo é uma questão de tempo!),
vou me ater somente ao Lenine, esse grande artista pernambucano, mas que abraça
o mundo através da sua música. Antes, em primeiro lugar, eu devo dizer que não
vou poder ir ao Festival, o que é uma pena, mas esse meu amigo, amante de uma
boa MPB do jeito que é, será os olhos e os ouvidos desse blog e tentará me
passar após o seu retorno o que lá rolou.
Bem.., vamos lá:
Lenine atende pelo nome completo como, Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, nasceu
em Recife no dia 02 de fevereiro de 1958, e é um faz tudo na música e no meio artístico:
cantor, compositor, arranjador, escritor, letrista e blá, blá, blá...., e é um
integrante da Academia Pernambucana de Letras, ocupando a cadeira de nº 38. Foi
criado ao som de música folclórica russa, clássica, alemã, napolitana, Glenn Miller
e Hermeto Pascoal. Chegou ao Rio de Janeiro nos anos 70, quando essa cidade
fervia tanto em musicalidade quanto pelos percalços do governo militar, e assim
se instalou na Urca, Botafogo e mais tarde em Santa Teresa. Elba Ramalho praticamente
foi a precursora em gravar suas musicas, e após vários projetos e participações
em discos, Lenine atingiu seu estrelato conquistando de vez um público cativo e
fiel. Eu particularmente vim a conhecê-lo e a reconhecê-lo ouvindo o disco “Aos
Vivos” de Chico Cesar, quando estes cantam as músicas “Dança” e “Nato”, esta com
um acompanhamento muito do legal de Lanny Gordin na guitarra. Lenine é um “misturador”
de ritmos, coisa que gosto muito, enquanto leva uma batida bem “swingada” e ao
mesmo tempo com um teor regional nordestino, segue no arranjo de suas
composições todos os apetrechos eletrônicos a que ele dispõe. Lenine é o tipo
de músico que não segue um estilo predeterminado, hora canta samba, hora canta
xote, hora canta o que lhe der na telha. Então, em cada disco é fácil se surpreender,
como aconteceu no meu caso ao ouvir “Jack Soul Brasileiro”, música que faz
trocadilhos tanto com o nome de Jackson do Pandeiro quanto com os seus
sucessos. Lenine é um daqueles artistas que você se enche de orgulho ao pensar
que é um brasileiro que está despontando tanto lá fora, tanto quanto aqui. Ganhador de
dois prêmios Grammy Awards, em 2006, com o seu Acústico MTv como o melhor álbum
pop latino, ou como preferem alguns, como melhor álbum de música contemporânea latina.
Em 2008, com o disco Labiata, foi premiado com a música “Martelo Bigorna” como
melhor música brasileira.
Lenine tem uma extensão de interpretes que gravaram as sua composições, entre eles estão a já citada Elba Ramalho, Maria Bethania, Milton Nascimento, O Rappa, Fernandinha Abreu e Maria Rita. Produziu discos de Chico César (De Uns Tempos Pra Cá), Maria Rita (Segundo), Pedro Luis e a Parede (Ponto Enredo) e do cantor cabo-verdiano, Tcheka (Lonji). Já compôs trilha sonora para o cinema, que foi o caso de “A Invenção do Brasil”, com Selton Mello, Camila Pitanga, Débora Secco, Débora Bloch e Tonico Pereira entre outros, assim como também, trilhas para o teatro.
Lenine tem uma extensão de interpretes que gravaram as sua composições, entre eles estão a já citada Elba Ramalho, Maria Bethania, Milton Nascimento, O Rappa, Fernandinha Abreu e Maria Rita. Produziu discos de Chico César (De Uns Tempos Pra Cá), Maria Rita (Segundo), Pedro Luis e a Parede (Ponto Enredo) e do cantor cabo-verdiano, Tcheka (Lonji). Já compôs trilha sonora para o cinema, que foi o caso de “A Invenção do Brasil”, com Selton Mello, Camila Pitanga, Débora Secco, Débora Bloch e Tonico Pereira entre outros, assim como também, trilhas para o teatro.
E por mais que
diga aqui não será o suficiente para descrever o quanto esse artista é rico em
suas dualidades inspirativas, portanto, aqui fica registrado só mesmo como um incentivo
para quem não o conheça ainda, o que acho muito difícil, para dar uma “ouvidinha”
em seu som e constatar o quanto perdemos por não o ouvirmos e vermos, da
maneira que merecemos, tanto nas TVs como nas rádios, que só se interessam em
sua grande maioria pelo que é descartável, musicalmente falando. Que venham mais festivais iguais a esses de Paranapiacaba, então!
Discografia:
CDs:
1983 - Baque Solto (Com Lula Quiroga).
1994 - Olho de Peixe (Com Marcus
Suzano).
1997 - O Dia em que Faremos Contato.
1999 - Na Pressão.
2002 - Falange Canibal.
2004 - Lenine Incité.
2006 – Acústico MTv.
2008 – Labiata.
2010 - Lenine.doc Trilhas.
DVDs:
2004 - In Cité
2006 - Acústico MTV
2007 - Breu
Elion, amigo, obrigado
pelo convite, que você tenha uma boa viagem, assista ao show e depois me conte,
pois a ansiedade mesclada a frustração de não poder ir, já me mata.
Abraços, sempre!
Mu®illo diM@ttos
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