(Live on the World of John Hammond, 1975)
Autor: Bob Dylan
Álbum: Desire
Lançamento: 1976
Música: Hurricane
Licenciado para o YouTube por:
The Orchard Music (em nome de BDA); SOLAR Music Rights Management, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, LatinAutor - SonyATV, UMPG Publishing, LatinAutor, Sony ATV Publishing e 06 associações de direitos musicais.
Discografia:
Bob Dylan é um cantor e compositor norte-americano. Nasceu em Minnesota, é um dos mais importantes artistas dos géneros folk, folk rock, blues, passando pelo gospel.
DYlan tem como destaque nove álbuns pertencentes à lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone:
Essa postagem será um tanto diferente, pois não será somente sobre o gênio Dylan, mas também a respeito de Rubin "Hurricane" Carter.
Carter, foi um pugilista negro que foi preso injustamente nos EUA, e ficou atrás das grades por um bom tempo. E essa música espetacular, composta por Dylan em 1975, chamada de “Hurricane”, é um hino, uma ode, um tributo, a esse pugilista, conhecido como o Furacão -que em inglês é o título da música. A música para quem não a conhece (agora caso esteja lendo isso, vai conhecer) tem mais ou menos uns oito minutos de duração, com uma cantoria contínua da voz fanhosa do grande Dylan... e sempre acompanhada das nuances de um sublime e nervoso violino, num ritmo “folk-rock-country”, sei lá... é indefinível! Música frenética e palpitante, que termina com um solo, da sempre presente velha harmônica estridente, e sempre bem aplicada, na conduta musical que Dylan nos oferece.
Não é à toa que Bob Dylan é visto e cultuado por varias gerações como um dos maiores gênios musicais do século XX. E o bom é que ele, mesmo não tão divulgado ultimamente, continua em ebulição. Tanto que em 2016 foi premiado com o Nobel de Literatura, por ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana. caso único em toda a história do prêmio, pois nunca foi dado a um músico.
O ex-pugilista, Rubin Carter, nasceu em 06 de maio de 1937, em Clifton, Nova Jérsia, EUA. Carter, junto com um amigo foi condenado à prisão perpétua por um júri composto exclusivamente por brancos. Tanto Carter como seu amigo, John Artis, negaram o tempo todo seu envolvimento nos assassinatos, passaram sem problemas por um detector de mentiras e as testemunhas não os reconheceram como os autores... mesmo assim, Carter ficou encarcerado 19 anos.
Carter após ser liberto em 1985, se tornou um dos maiores ativistas por causas humanitárias. Ele procurava libertar prisioneiros condenados por crimes que não cometeram, e todo aquele que de alguma forma fora injustiçado. E a ele não importava se fosse negro ou branco, pois Carter, era um daqueles que pensavam que a única raça que existe é a humana... a cor de um homem nunca deveria defini-lo como uma espécie diferente dentro de sua própria espécie, pois esta definição por si só, já é racista.
Esse era Rubin Carter... digo no passado por que esse grande sujeito veio, infelizmente, a falecer no domingo de 20 abril de 2014, aos 76 anos de idade, em Toronto, Canadá, devido a um câncer de próstata.
Carter era como um dos grandes transformadores de opiniões, em um patamar como Gandhi, Luther King, Malcom-X, Dian Fossey, Rachel Carson, Oliver Tambo, Steve Biko, Nelson Mandela, Desmond Tutu, Betinho e Dalai Lama.
E assim “Hurricane” foi um desses tais, de personalidade forte, que não se calava diante do perigo eminente, e isso em plena década de 1960, onde os EUA eram (eram?!) um dos países mais segregacionistas do mundo. A sua postura libertária acabou mexendo com alguns manipuladores poderosos daquele tempo tão instável e conturbado. Os anos, nesse sentido, é tão pesado, que até hoje servem de exemplo para coisas que não devem ser repetidas.
Essa história é uma daquelas poucas que pode ser ouvida, lida e vista. Há a ótima música aqui já citada, há bons livros sobre, e há o também um ótimo filme, do diretor Norman Jewison, de 1999, esse interpretado magistralmente por Denzel Washington, tanto que foi premiado pelo Globo de Ouro e indicado ao Oscar.
Carter, foi um pugilista negro que foi preso injustamente nos EUA, e ficou atrás das grades por um bom tempo. E essa música espetacular, composta por Dylan em 1975, chamada de “Hurricane”, é um hino, uma ode, um tributo, a esse pugilista, conhecido como o Furacão -que em inglês é o título da música. A música para quem não a conhece (agora caso esteja lendo isso, vai conhecer) tem mais ou menos uns oito minutos de duração, com uma cantoria contínua da voz fanhosa do grande Dylan... e sempre acompanhada das nuances de um sublime e nervoso violino, num ritmo “folk-rock-country”, sei lá... é indefinível! Música frenética e palpitante, que termina com um solo, da sempre presente velha harmônica estridente, e sempre bem aplicada, na conduta musical que Dylan nos oferece.
Não é à toa que Bob Dylan é visto e cultuado por varias gerações como um dos maiores gênios musicais do século XX. E o bom é que ele, mesmo não tão divulgado ultimamente, continua em ebulição. Tanto que em 2016 foi premiado com o Nobel de Literatura, por ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana. caso único em toda a história do prêmio, pois nunca foi dado a um músico.
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| Rubin "Hurricane" Carter e Muhamad-Ali |
Carter após ser liberto em 1985, se tornou um dos maiores ativistas por causas humanitárias. Ele procurava libertar prisioneiros condenados por crimes que não cometeram, e todo aquele que de alguma forma fora injustiçado. E a ele não importava se fosse negro ou branco, pois Carter, era um daqueles que pensavam que a única raça que existe é a humana... a cor de um homem nunca deveria defini-lo como uma espécie diferente dentro de sua própria espécie, pois esta definição por si só, já é racista.
Esse era Rubin Carter... digo no passado por que esse grande sujeito veio, infelizmente, a falecer no domingo de 20 abril de 2014, aos 76 anos de idade, em Toronto, Canadá, devido a um câncer de próstata.
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| Dylan visitando Carter no presídio |
Essa história é uma daquelas poucas que pode ser ouvida, lida e vista. Há a ótima música aqui já citada, há bons livros sobre, e há o também um ótimo filme, do diretor Norman Jewison, de 1999, esse interpretado magistralmente por Denzel Washington, tanto que foi premiado pelo Globo de Ouro e indicado ao Oscar.
DYlan tem como destaque nove álbuns pertencentes à lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone:
Discografia:
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| Rubin Hurricane Carter com Nelson Madela em setembro 2009 |
Links de Sustentação (mesmo que sejam sem criatividade nenhuma, parece que um copiou a matéria do outro):
https://observatorioracialfutebol.com.br/boxe-o-braco-negro-e-o-golpe-no-racismo/
https://observatorioracialfutebol.com.br/boxe-o-braco-negro-e-o-golpe-no-racismo/
A poesia quando boa, tem música nas palavras, e ai, é só dançar, com métrica ou não!
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto♪
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