Alceu Paiva Valença nasceu em São Bento do Una, agreste de Pernambuco, no dia 1 de julho de 1946. O envolvimento de Alceu com a música começa na infância, através dos cantadores de feira da sua cidade natal. Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês, três dos principais irradiadores da cultura musical nordestina, foram captados por ele. Em casa, a formação ficou por conta do avô, Orestes Alves Valença, que era poeta e violeiro. Aos 10 anos vai para Recife, onde mantém contato com a cultura urbana, e ouve a música de Orlando Silva e Dalva de Oliveira, alternando com o ritmo de Little Richard, Ray Charles e outros ícones da chamada primeira geração do rock and roll.
Em 2015, ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantor Regional.
Álbum: Oropa, França e Bahia
Data de lançamento: 1988
Letra:
Romance da Bela Inês
Autor: Alceu Valença.
Uma musa matriz de tantas músicas
Melindrosa mulher e linda e única
Como o lado da lua que se oculta
Escondia o mistério e a sedução
Comovida com a revolução
De Guevara, Camilo e Sandino
Escutou meu Espelho Cristalino
Viajou nosso sonho libertário
Bela Inês, com seu peito de operário
A burguesa que amava o Capitão
Acontece que a história não tem pressa
E o amor se conquista passo a passo
O ciúme é a véspera do fracasso
E o fracasso provoca o desamor
Bela Inês teve medo do 'condor'
Queimou cartas, lembranças do passado
E nessa guerra de Deus e do diabo
Entre fogo cruzado desertou
Bela Inês, com seu peito de operário
Não me esconde seu ar conservador
Um espelho cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que me alumia
Ao meio dia, clareia a luz do sol
Olha que eu tenho um espelho cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que me alumia
Ao meio dia, clareia a luz do sol
Acontece que a história não tem pressa
E o amor se conquista passo a passo
O ciúme é a véspera do fracasso
E o fracasso provoca o desamor
Bela Inês teve medo do 'condor'
Queimou cartas, lembranças do passado
E nessa guerra de Deus e do diabo
Entre fogo cruzado desertou
Bela Inês, com seu peito de operário
Não me esconde seu ar conservador
Mas eu tenho um espelho cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que me alumia
Ao meio dia, clareia a luz do sol
Apesar dos pesares não esquece
Nosso sonho real e atrevido
Bela Inês tem o peito dividido
Entre um porto seguro e o além-mar
Apesar dos pesares não esquece
Nosso sonho real e atrevido
Bela Inês tem o peito dividido
Entre um porto seguro e o além-mar
Fonte: Musixmatch
A poesia quando boa, tem música nas palavras, e ai, é só dançar, com métrica ou não!
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto♪
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