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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

20 anos sem Freddie Mercury - Ausência nunca substituída

Simbolo do Queen criado por Freddie Mercury
No ano de morte de Freddie Mercury eu andava meio avoado para as coisas do mundo, como já disse na postagem em que falo a respeito dos discos lançados nesse mesmo ano tão rico, musicalmente falando. 1991 foi um ano que para mim foi um divisor de águas, mas não estou aqui para falar de mim, é claro, e sim desse grande cantor que tanto marcou e digo mais, mudou o modo como as pessoas encaravam o rock’n roll. Bissexual assumido, Freddie fazia questão de dar as suas “afetadas” quando se apresentava junto com Brian May (guitarra e voz), Roger Taylor (bateria e voz) e John Deacon (bass guitar), todos integrantes da imensa banda Queen. Difícil não saber de alguém que já não tenha escutado pelo menos uma das músicas do grupo. O Queen veio com uma proposta até então não tão inovadora, que era de juntar ópera com rock, já que outras bandas tentaram..., só que nenhuma, e aí está a diferença, possuía um vocalista com um carisma e um timbre forte e melódico quanto a do bigodudo Freddie. Na realidade o nome de Freddie Mercury é Farrokh Bulsara, nome estranho para um inglês genuíno, não é? A resposta seria sim, se Freddie realmente fosse um inglês genuíno como muitos pensam, mas na realidade ele nasceu em Zanzibar, na época que esta era uma colônia inglesa – atualmente Zanzibar pertence à Tanzânia, África Oriental. Filho de Bomi e Jer Bulsara, indianos de Guzerate, bem cedo Freddie despertou interesse pela música, tanto que aprendeu a tocar piano ainda bem novo, época em que ganhou o apelido de Freddie. A família Bulsara se mudou para Londres, Inglaterra, em 1964, quando ele tinha 18 anos. Freddie se formou em designer gráfico e artístico na Ealing Art College, o mesmo colégio onde estudara PeteTownshend, guitarrista do The Woo. O famoso símbolo do Queen foi criado pelo próprio Mercury. Existem espalhadas pela internet várias obras de arte visual suas. Na faculdade onde se bacharelou conheceu o contra-baixista Tim Staffell, que era integrante de uma banda cujo nome era Smile, junto com BrianMay e Roger Taylor. Tim quando escutou Freddie cantar não pensou duas vezes, o convidou para ser o vocalista do grupo. Em 1970 no mês de abril, por motivos que desconheço, Tim abandona a banda, e é substituído por John Deacon, e assim nasce a banda Queen, que já vendeu mais de 300 milhões de discos no mundo inteiro. Ainda essa época Freddie conhece MaryAustin, que vem a se tornar a sua namorada e esposa por cinco bons anos. Ao se assumir como bissexual, os dois se separam, mas mantem uma amizade que perdura até os últimos dias de Freddie. A música “Love of My Life", teve como musa, justamente Mary Austin. Em 1991 após vários buchichos por parte da empresa de que ele estaria com AIDS, Fred resolve assumir a doença, e assim o faz no dia 23 de novembro.  Na noite de 24 de novembro, em sua casa, ou seja, no dia seguinte, Mercury vem a falecer. Suas cinzas são jogadas no Lago Genebra, na Suíça. Precisamente um ano e um dia após a sua morte, em 25 de novembro de 1992, com a presença de Brian May, Roger Taylor, da cantora Montserrat Caballé, Jer, Bomi Bulsara e Kashmira Bulsara (irmã de Freddie) é inaugurada em Montreux, Suíça, uma estatua em homenagem a Freddie, pelo simples fato dele ter adotado a cidade como lar. Brian, Roger e John fundam a The Mercury Phoenix, uma associação de caridade, e organizam em 20 de abril de 1992, no estádio de Wembley, o concerto beneficente The Freddie Mercury Tribute Concert, para homenagear o trabalho e a vida de Freddie.

Curiosidades:

Freddie Mercury não sabia guiar automóveis.
Freddie tinha uma paixão peculiar por gatos. Essa paixão era tão exagerada que, durante o intervalo de gravações do álbum Innuendo, ele apresentou uma música em homenagem a sua gata, Delilah. O problema é que o baterista, Roger Taylor, não gostou da música e saiu do estúdio, só voltando no dia seguinte. Mesmo assim, a música homônima ao felino foi gravada.
Seu maior sonho, musicalmente falando, era cantar ao lado de Montserrat Caballé, realizando-o em 1988, com o álbum Barcelona.
No anime chamado Cromartie High School, há um personagem chamado Freddie, uma paródia do vocalista da banda Queen.
Freddie também aparece no anime e no mangá Beck - Mongolian Chop Squad, em sonhos tidos pelos protagonistas dos mesmos.
Freddie nunca se casou com Mary Austin, foram apenas namorados. Mesmo depois de terminarem, continuaram grandes amigos. Grande parte de sua herança foi destinada a ela.
Morreu no mesmo dia que o baterista da banda Kiss, Eric Carr.
Diz uma "lenda" que o Queen jamais viajava junto, de avião. Os quatro integrantes viajavam de dois em dois em aviões separados, pois, se o avião caísse, a banda poderia continuar com os outros dois integrantes.
John Deacon, baixista da banda, era muito próximo a Freddie, tendo dividido várias composições de sucesso com o cantor. Em homenagem ao amigo decidiu se retirar do mundo da música após o final do Queen.
Sua bebida preferida era champagne.
Era grande admirador de John Lennon.
Fã declarado de Freddie, Akira Toriyama, o criador do anime Dragon Ball, fez o professor de baseball de Gohan em homenagem a Freddie.
Em 05 de Setembro de 2011, o website de busca, Google, homenageou o cantor. Na página, existe um doodle musical, que executa a "Don't Stop Me Now", grande sucesso da sua carreira
O nome da banda não tem nenhuma relação com homossexualidade. Fato que muitos confundem o nome da banda com origem da palavra "queer" que é uma gíria difamatória usada para homossexuais. O nome Queen quer dizer rainha em inglês. E, segundo os membros, Queen é uma palavra simples e fácil de ser pronunciada por qualquer pessoa do mundo. Queen tem a ver também com algo grande, luxuoso e respeitado, como uma rainha.

Discografia-solo:

Mr. Bad Guy (1984)
Barcelona (álbum) (1988 - com Montserrat Caballé)
The Freddie Mercury Album (versão estadunidense - 1992) – Póstumo.
The Great Pretender (1992) – Também póstumo.

 

Discografia do Queen:

 

1973 - Queen

1974 - Queen II

1974 - Sheer Heart Attack
1975 - A Night at the Opera
1976 - A Day at the Races
1977 - News of the World
1978 - Jazz
1979 - Live Killers
1980 - The Game
1980 - Flash Gordon
1982 - Hot Space
1984 - The Works
1986 - A Kind of Magic
1986 - Live Magic
1989 - The Miracle
1991 - Innuendo
1992 - Live At Wembley '86
1995 - Made In Heaven
2004 - Queen on Fire - Live at the Bowl
2005 - A Night at the Opera 30th Anniversary
2005 – Return of the Champions
2008 - The Cosmos Rocks
2009 - Live in Ukraine  

Albuns não-oficiais:

Live In Morumbi
Final Live In Japan
Live in Rock In Rio
Tribute 

Compilações:
 
Greatest Hits (Queen) (1981)
The Complete Works (1985): todos os álbuns de 1973 a 1985, (com material bônus).
Queen at the Beeb (1989)
Greatest Hits II (Queen) (1991)
Classic Queen (1992)
Greatest Hits Hollywood (1992)
Greatest Hits Parlophone (1994)
At the Beeb (1995)
Greatest Hits, Vols. 1-2 (1995)
Queen Rocks (1997)
The Crown Jewels (1998)
Greatest Hits III (Queen) (1999)
Platinum Collection, Vols. 1-3 (2001)
Greatest Hits: We Will Rock You Edition (2004)
Return Of The Champions (2005)
Queen Collection (2007)
Queen Collection 2 (2008)
Queen Absolute Greatest (2009)

 

Turnês:


Sheer Heart Attack Tour 1974-1975
A Night At The Opera Tour 1975-1976
Summer Gigs 1976 1976
A Day At The Races Tour 1977
News of the World Tour 1977-1978
Jazz Tour 1978-1979
Crazy Tour 1979
The Game Tour 1980-1981
Hot Space Tour 1982
The Works Tour 1984-1985
Magic Tour 1986
Queen + Paul Rodgers Tour 2005-2006
Rock the Cosmos Tour 2008         

E como hoje faz exatos 20 anos de sua partida fora do combinado, eu homenageio, mesmo que modestamente, esse cantor dos bons, assim como a grande banda original na qual participou e que será sempre um dos grandes ícones de minha preferência. 

Abraços, sempre!...
 
Mu®illo diM@tto

Um comentário:

  1. Irmão, aprendi a gostar do Queen contigo. Foi uma grande perda realmente a morte desse grande artista.

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